Neste capítulo, “A Salvação da Indústria X”, do livro “Economia em uma Única Lição”, Hazlitt aborda o tema da proteção da indústria nacional e argumenta que essa prática é prejudicial à economia como um todo.
Hazlitt começa explicando que a proteção da indústria nacional pode ocorrer de várias maneiras, incluindo a imposição de tarifas, cotas de importação e subsídios governamentais. A proteção da indústria nacional é justificada por aqueles que acreditam que ela ajuda a preservar empregos, estimula o crescimento econômico e protege a economia contra a concorrência estrangeira desleal.
No entanto, Hazlitt argumenta que a proteção da indústria nacional é prejudicial à economia como um todo. Em primeiro lugar, a proteção da indústria nacional leva a preços mais altos para os consumidores, pois a imposição de tarifas e cotas de importação torna os produtos estrangeiros mais caros. Além disso, a proteção da indústria nacional pode levar a uma redução na eficiência produtiva, já que as empresas nacionais não têm que competir com produtos estrangeiros e, portanto, não precisam melhorar sua produtividade ou qualidade para sobreviver.
Outro problema com a proteção da indústria nacional é que ela pode levar a represálias comerciais por parte de outros países, prejudicando as exportações do país protecionista e criando uma guerra comercial. Além disso, os subsídios governamentais à indústria nacional desviam recursos públicos de outras áreas importantes, como saúde, educação e infraestrutura.
Hazlitt argumenta que a proteção da indústria nacional é baseada em uma falácia econômica, a ideia de que o país pode prosperar protegendo suas indústrias em detrimento das indústrias estrangeiras. Na realidade, a economia global é um sistema interconectado, e a prosperidade de um país depende de sua capacidade de competir e colaborar com outras economias em um mercado global.
Em resumo, o capítulo quatorze de “Economia em uma Única Lição” de Henry Hazlitt argumenta que a proteção da indústria nacional é prejudicial à economia como um todo, levando a preços mais altos para os consumidores, redução na eficiência produtiva, represálias comerciais e desvio de recursos públicos. Em vez disso, Hazlitt argumenta que a prosperidade de um país depende de sua capacidade de competir e colaborar em um mercado global.
“É tolice procurar preservar indústrias obsoletas tanto quanto procurar preservar métodos obsoletos de produção: isso, de fato, é muitas vezes, nada mais nada menos, que duas maneiras de descrever a mesma coisa. métodos melhorados de produção devem suplantar, constantemente, métodos obsoletos, caso necessidades antigas devam ser preenchidas por melhores produtos e melhores meios”
Henry Hazlitt