No capítulo três do livro “Economia em Uma Única Lição”, intitulado “As Bençãos da Destruição”, o autor Henry Hazlitt discute a falácia de que a destruição é benéfica para a economia.
Hazlitt começa o capítulo explicando que a destruição pode parecer benéfica à primeira vista, uma vez que gera atividade econômica, como reconstrução e reparação de propriedades danificadas. No entanto, ele argumenta que a destruição nunca é realmente benéfica, pois implica na perda de recursos e riqueza que poderiam ter sido utilizados de maneira mais produtiva.
Hazlitt utiliza o exemplo da Segunda Guerra Mundial para ilustrar seu ponto de vista. Durante o conflito, muitas cidades europeias foram destruídas, o que levou a uma grande quantidade de atividade econômica para reconstruir as cidades. No entanto, Hazlitt argumenta que isso não significa que a destruição foi benéfica, pois os recursos utilizados na reconstrução poderiam ter sido usados em outros setores da economia, caso a destruição não tivesse ocorrido.
O autor também critica a ideia de que a guerra é boa para a economia, argumentando que isso é um equívoco. Embora a guerra possa gerar atividade econômica em alguns setores, ela também implica em grandes custos e perda de recursos.
Hazlitt conclui o capítulo afirmando que a destruição nunca é benéfica para a economia, pois implica em perda de recursos e riqueza que poderiam ter sido utilizados de maneira mais produtiva. Em suas próprias palavras:
“Em resumo, somos levados a concluir que nunca é vantagem ter as fábricas destruídas por granadas ou bombas, a menos que estas fábricas já tenham se tornado sem valor ou adquirido um valor negativo por desvalorização e desuso”