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Henry Hazlitt começa o capítulo enfatizando que, muitas vezes, os impostos são vistos como uma forma justa de redistribuição de riqueza. No entanto, ele argumenta que, apesar dessa perspectiva, os impostos desencorajam a produção e, portanto, não são uma solução viável para a distribuição de riqueza.

Segundo Hazlitt, os impostos têm um impacto negativo na produção porque reduzem a renda disponível das pessoas, tornando mais difícil para elas consumir bens e serviços. Além disso, os impostos também aumentam o custo de produção, o que pode levar as empresas a produzir menos ou a aumentar os preços de seus produtos.

Outro efeito negativo dos impostos sobre a produção é que eles reduzem a poupança e o investimento. Isso ocorre porque os impostos reduzem a renda disponível das pessoas, o que as torna menos propensas a poupar e investir em negócios ou outros empreendimentos. Por sua vez, isso pode levar a uma redução na produção e no crescimento econômico.

Henty Hazlitt também argumenta que os impostos distorcem os incentivos econômicos e podem levar as pessoas a tomar decisões econômicas equivocadas. Por exemplo, se um imposto é colocado sobre a produção de um determinado bem, as pessoas podem optar por produzir outros bens que não são tributados, mesmo que não sejam tão necessários ou desejáveis. Isso pode levar a uma alocação ineficiente de recursos e a uma produção menor de bens e serviços.

Por fim, Hazlitt argumenta que os impostos não são uma solução eficaz para a distribuição de riqueza. Embora os impostos possam ser usados ​​para coletar recursos para programas sociais e de bem-estar, eles não abordam as causas subjacentes da desigualdade de renda e riqueza. Além disso, a redistribuição de riqueza por meio de impostos pode ter efeitos colaterais negativos na economia, como a redução da produção e do crescimento econômico.

Henry Hazlitt afirma:

“Certa soma de impostos é, na verdade, indispensável para o desempenho de funções governamentais essenciais. Impostos razoáveis para esse objetivo não prejudicam muito a produção. A espécie de serviços governamentais prestados, então, em retribuição— e que, entre outras coisas, protege a própria produção— é mais que uma compensação para isso. Mas quanto maior a porcentagem da renda do povo arrancada, por meio de impostos, tanto maiores os empecilhos à produção e aos empregos de entidades particulares. Quando o gravame do imposto vai além de uma importância suportável, torna-se insolúvel o problema de criar impostos que não desencorajem e desorganizem a produção”

Em resumo, Hazlitt argumenta que os impostos desencorajam a produção, reduzem a poupança e o investimento, distorcem os incentivos econômicos e não são uma solução eficaz para a distribuição de riqueza. Como tal, ele acredita que os impostos devem ser usados ​​com parcimônia e com cuidado, a fim de minimizar seus efeitos negativos na economia.